Título: Ópera Flutuante
Autor: John Barth
Tradução: José Freitas e Silva
Págs: 264
Editora:
Porto Editora
«Imaginativo, não convencional, arguto e
divertido […]. Barth escreve com verve, clareza e considerável engenho.»
New York Herald
Tribune
O Livro
A história do dia em que Todd Andrews, herói e
narrador, impenitente solteirão, niilista convicto, advogado, libertino, santo,
cínico e suicida potencial, decide não se matar. Ópera Flutuante conta, no
decurso de um só dia, toda a sua vida – a perda da virgindade, uma experiência
macabra na II Guerra Mundial, a morte do pai e um longo caso sentimental com a
mulher do seu melhor amigo. Na tradição picaresca clássica, John Barth usa o
humor e a aventura para analisar os assuntos mais sérios.
E consegue-o, num livro extremamente divertido
e inteligente, que o leitor não consegue deixar de ler de uma ponta à outra,
acompanhando as deliciosas reflexões «filosóficas» do herói à medida que
planeia o seu suicídio.
O autor:
John Barth nasceu em Cambridge (Maryland, EUA)
em 1930. Estudou música e depois literatura, tendo sido professor universitário
em várias faculdades. Ópera Flutuante (publicado originalmente em 1956 e
finalista do National Book Award nesse ano) foi o seu primeiro romance, numa
fase «realista» inicial da sua obra que rapidamente daria lugar a uma fase
«pós-modernista», aberta com o famoso romance The Sot-Weed Factor, em 1960. Foi
galardoado com o National Book Award pelo seu livro Chimera, uma coleção de
novelas.
A sua obra ensaística tem enorme prestígio na área da teoria da
escrita ficcional, e os seus romances são naturalmente marcados por um profundo
conhecimento da história da literatura e da tradição romanesca (por exemplo, a
descoberta de Jorge Luis Borges marca-o, confessa), por uma técnica apurada de reescrita
e citação e por uma tonalidade fortemente paródica. John Barth foi eleito em 1974 para a American
Academy of Arts and Letters e tem sido galardoado com inúmeros prémios, entre
os quais o Pen/Malamud for Excellence in the Short Story (1998) e o F. Scott
Fitzgerald Award for Outstanding Achievement in American Fiction (1997).