Um «thriller diabolicamente perverso. Vertiginoso mise-en-abyme psicanalítico.»
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgepWhuJWiDVZPuQ57tATayNQg7oJAijjqC9KIZLb1ReFFIJIEZYQVqzk5NgzwTTpLJOvDXSbGFUDmcdyX2QkgoQEjf9JDYNftk4tgCX_RS6jfo8LkFzHz9t5OACkdyDMQ0gb8RGe8odmdF/s1600/o+liv.jpg)
A história é contada na primeira pessoa, com Delphine, a narradora, como uma das duas personagens.
Todos os nomes são de pessoas reais: o da autora/narradora, o dos filhos, do namorado…
A história é aparentemente autobiográfica e, no entanto, torna-se a certa altura um jogo de espelhos, em que é difícil discernir entre realidade e ficção. Nada previsível, cheio de surpresas, com um suspense crescente (chega a ser atemorizante), mantém o leitor literalmente agarrado até ao fim(*).
Delphine crê que a sua incapacidade de escrever terá coincidido com a entrada de L. na sua vida. L. é a mulher perfeita que Delphine gostaria de ser: muito bonita, impecavelmente cuidada, de uma grande sofisticação e inteligência. L. está também ligada à escrita - é escritora-fantasma. L. insinua-se lenta mas inexoravelmente na vida de Delphine: lê-lhe os pensamentos, adivinha-lhe os desejos e necessidades, termina-lhe as frases, torna-se totalmente indispensável - é a amiga ideal.
Mas, aos poucos, sabemos que ela conseguiu isolar Delphine (afastando toda a gente), que lhe lê os diários, a correspondência, que se faz passar por ela! E quer demover Delphine de escrever o livro que esta está a preparar, obrigando-a a escrever a obra que ela (L.) quer: Introduz-se, assim, na vida da amiga de forma insidiosa, permanente, por fim violenta, controlando tudo.
É aqui que há um volte-face na intriga - até aí muito perto do real - e uma possibilidade autobiográfica. O fim é maravilhosamente surpreendente.
Todos os nomes são de pessoas reais: o da autora/narradora, o dos filhos, do namorado…
A história é aparentemente autobiográfica e, no entanto, torna-se a certa altura um jogo de espelhos, em que é difícil discernir entre realidade e ficção. Nada previsível, cheio de surpresas, com um suspense crescente (chega a ser atemorizante), mantém o leitor literalmente agarrado até ao fim(*).
Delphine crê que a sua incapacidade de escrever terá coincidido com a entrada de L. na sua vida. L. é a mulher perfeita que Delphine gostaria de ser: muito bonita, impecavelmente cuidada, de uma grande sofisticação e inteligência. L. está também ligada à escrita - é escritora-fantasma. L. insinua-se lenta mas inexoravelmente na vida de Delphine: lê-lhe os pensamentos, adivinha-lhe os desejos e necessidades, termina-lhe as frases, torna-se totalmente indispensável - é a amiga ideal.
Mas, aos poucos, sabemos que ela conseguiu isolar Delphine (afastando toda a gente), que lhe lê os diários, a correspondência, que se faz passar por ela! E quer demover Delphine de escrever o livro que esta está a preparar, obrigando-a a escrever a obra que ela (L.) quer: Introduz-se, assim, na vida da amiga de forma insidiosa, permanente, por fim violenta, controlando tudo.
É aqui que há um volte-face na intriga - até aí muito perto do real - e uma possibilidade autobiográfica. O fim é maravilhosamente surpreendente.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4jZG6fbj5_juRazJ6JW-SOH8hrVo_yXoCHHBADa9bUXOPcHwAe42b_odWXt1pKNEo4o27axAKFnzkRqKdiKlmD2rXrfLqx3pwSHJBVGU66WMGf1gmtxy0JSdVpqTs2dwcXHA5oNoAceaP/s1600/O+autor.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfsbTKCopGcQ-9Rt7CnYGODTuIevg9jRdabAA42xg2liwO16kBRcckrwMGLzqACme_-Y-L4R2PJ8VuCYKcpe8XtIRLm45cGi4zremcTFHpHYa5t52ONufQ10EI68Js2ORr-OsXUtqUrqz0/s1600/Quetzal.gif)