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Numa Estocolmo em chamas, assolada por uma onda de calor, várias mulheres são encontradas brutalmente assassinadas.
Os assassinatos têm a marca de Edward Hinde, o assassino em série preso por Bergman há quinze anos, e que continua detido.
Sendo
um incontestável profiler e perito em Hinde, Sebastian é reintegrado na
equipa, e não demora muito a perceber que tem mais ligações com o caso
do que pensava. Todas as vítimas estão diretamente ligadas a eles. E a
sua filha pode estar em perigo.
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Várias mulheres
aparecem brutalmente assassinadas. Em todas elas parece haver pontos comuns
indiciando o trabalho meticuloso de um assassino em série.
No decurso da
investigação encontram-se evidências da assinatura de Hinde, um assassino em
série que Bergman prendeu há anos atrás e que despoletou a sua carreira e
reconhecimento como profiler. O problema é que Hinde encontra-se preso,
supostamente sem qualquer contato com o exterior. Estaremos perante um
imitador?
Que ligações haverá
entre este caso e Bergman? Conseguirá a equipa de Riksmord lidar com o feitio
peculiar de Bergman e encontrar o assassino?
Quando tomei conhecimento deste livro mal podia esperar por
começar a ler. Gostei muito do anterior o que indiciava que esta seria uma boa
leitura. E não me enganei.
Há várias coisas que saltam à vista neste livro. Há o
tamanho! As 672 páginas podem parecer muitas, mas não …, vão desejar que
tivesse mais, acreditem …!
Há também a capa. Não sou diferente da maioria das pessoas,
uma capa bem estruturada, coerente desperta-me a curiosidade.
E esta capa ... é uma Capa digna de se ver. Emana uma aura
forte.
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Quanto à história, achei-a muito bem
estruturada. O feitio
de Bergman trabalha como um elemento que sobressai e ganha uma importância vital
no desenrolar dos acontecimentos. É interessante como uma pessoa que analisa a
mente humana possa ter tendências anti-sociais. É certo que existe todo um
conjunto de factores e o seu passado que nos ajudam entender a sua atitude mas
estas contradições, próprias do ser humano, emprestam realismo à história. Além
do seu feitio temos a sua promiscuidade sexual, uma mistura de urgente necessidade física
e fugaz conforto psicológico da partilha do corpo, ainda que anónimo, de outrem.
Mais uma vez Thomas Haraldsson tem um papel interessante no
evoluir da história, é lhe atribuído a tarefa de trazer bom humor, coisa que
faz diligentemente. Lembra-me a personagem de Mr. Bean, a ingenuidade que
carrega, o seu egocentrismo e uma ambição peculiar são cruciais no seu papel.
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Um livro extraordinário. Forte, impulsivo e hábil na criação
de empatia. Agarra-nos desde as primeiras páginas. Adorei.
Já ando há imenso tempo para ler o primeiro, mas penso que me tem faltado o incentivo. Tenho de me dedicar a ele, agora que vi este post.
ResponderEliminarConvido-o a passar pelo meu blog e deixar a sua opinião. Já ganhou mais uma leitora assídua por aqui!!
http://thebooksonmyshelfs.blogspot.pt/