Archive for abril 2017

Passatempo: Isabel Zendal - A Paixão de Salvar o Mundo de Javier Moro







A Editora Planeta em Parceria com o Blog Livros e Marcadores, oferece um exemplar do livro " Isabel Zendal - A Paixão de Salvar o Mundo de Javier Moro a um dos participantes neste passatempo.

- Só são aceites participações de Portugal válidas (respostas correctas)
- Apenas uma participação por pessoa
- São aceites participações até dia 14 Maio.

 - A editora não se responsabiliza por eventuais extravios.
- Apenas são permitidas participações de pessoas que não tenham nenhuma relação "privilegiada" com a Editora Planeta

 
Pode descobrir as respostas aqui 


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Cães de Caça de Jorn Lier Horst


O inspector-chefe William Wisting é suspenso e alvo de uma investigação após ser acusado de falsificar provas.

Há dezessete anos, Wisting foi o responsável pela resolução do homicídio da jovem Cecilia Linde, um dos crimes mais mediáticos da Noruega. Agora, descobriu-se que as provas foram forjadas e o homem errado condenado. Wisting passou toda a sua carreira a perseguir criminosos, mas desta vez é ele o perseguido. Para descobrir o que realmente aconteceu e limpar o seu nome, ele terá de conduzir a sua própria investigação secreta, auxiliado pela filha jornalista, Line.


Depois, outra jovem desaparece. E inicia-se, então, uma corrida entusiasmante.


 
Jørn Lier Horst nasceu em Bamble, em 1970. Estreou-se na escrita em 2004, com o livro Nøkkelvitnet (Testemunha-Chave), baseado num crime real, e em 2013 abandonou a carreira na polícia para se dedicar à escrita a tempo inteiro.

Distinguido com inúmeros prémios, são de destacar o Prémio dos Livreiros da Noruega 2011, pelo livro Fechada para o Inverno, o Prémio Riverton/ Revólver Dourado 2012 (para o melhor romance policial norueguês), o Prémio Chave de Vidro 2013 (para o melhor policial escandinavo) e o Prémio Martin Beck 2014 (da Academia Sueca de Escritores de Policiais), os três atribuídos a Cães de Caça.

Os seus livros têm a qualidade de agradar tanto ao público como aos críticos, e encontram-se traduzidos em várias línguas, tendo vendido mais de um milhão de exemplares.

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Areias Movediças de Arne Dahl



«Arne Dahl é considerado um dos melhores autores de thrillers da actualidade.»

Ellen Savinger, de 15 anos, encontra-se desaparecida há duas semanas. Sam Berger receia que tenha sido raptada por um serial killer, mas no Comando da Polícia de Estocolmo são poucos os colegas dispostos a ouvi-lo: sem corpo não há crime.

Sam decide agir sozinho, e no decorrer das suas diligências começa por interrogar Nathalie, uma mulher que sabe mais do que deixa transparecer, e que ele acredita ser cúmplice do criminoso. À medida que aprofunda esta tese, apercebe-se de uma sinistra ligação ao seu próprio passado e depressa o caçador passa a ser a presa.


O primeiro livro da nova série do galardoado autor sueco Arne Dahl, protagonizada pelo inspector Sam Berger e a agente infiltrada do Serviço de Segurança, Molly Blom, abre caminho a uma sequência de policais em que o enredo escapa aos limites das tradicionais competências da Polícia, concentrando-se mais nas vítimas… e nos assassinos.


 
Arne Dahl é o pseudónimo de Jan Arnald (nascido na Suécia, em 1963), que, além de escritor, é também editor e crítico literário . Este é o seu romance de estreia, que deu origem a uma série de histórias independentes protagonizadas pelo Grupo A. Reconhecido internacionalmente, Arne Dahl é considerado um dos melhores autores de thrillers da actualidade.

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Isabel Zendal - A Paixão de Salvar o Mundo




A 30 de Novembro de 1803, uma corveta zarpa do porto da Corunha entre saudações e aplausos. Nela viajam 22 crianças órfãs cuja missão consiste em levar a recém-descoberta vacina da varíola aos territórios ultramarinos.

Acompanha-os Isabel Zendal, encarregue de tomar conta deles. Os heróis desta insensata expedição, chefiada pelo médico Francisco Xavier Balmis e o seu ajudante Josep Salvany, sobreviveram a temporais e naufrágios, enfrentaram a oposição do clero, a corrupção dos oficiais e a cobiça dos que buscam lucrar à custa dos desamparados.

Se no fim esta aventura se transformou na maior proeza humanitária da História, deveu-se unicamente à coragem daquelas crianças que se viram condenadas a salvar as vidas de tantas pessoas, mas também à audácia dos chefes, homens sem medo que competirão pelo amor da única mulher a bordo.


 
(Madrid, 1955) colaborou desde muito jovem em meios de informação nacionais e estrangeiros. Trabalhou como investigador em diversos livros de Dominique Lapierre e Larry Collins.

Co-produtor e guionista dos filmes Valentina e Crónica del Alba, ambos baseados na obra de Ramón J. Sender, esteve seis anos nos Estados Unidos a desenvolver projectos de cinema e televisão, onde colaborou com realizadores como Ridley Scott.

É autor de Senderos de Libertad, El Pie de Jaipur, Las Montañas de Buda, Era Medianoche en Bhopal, em colaboração com ominique Lapierre, e O Sari Vermelho.

O seu romance Uma Paixão Indiana, história da bailarina espanhola que casou com o marajá de Kapurthala, foi um dos grandes êxitos de crítica e de vendas dos últimos anos em Espanha e, em diversos países europeus, traduzido para 17 línguas.
Em 2011 ganhou o Prémio Planeta com o romance D. Pedro, o Rei-Imperador.

http://www.planeta.pt/

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Opinião: Escrito na Água de Paula Hawkins



«Um dos livros mais aguardados de 2017.» Revista TIME

Lançamento Mundial a 2 de Maio de 2017 

Para mais informações consulte o site da TopSeller aqui.


 


CUIDADO COM AS ÁGUAS CALMAS.

NÃO SABEMOS O QUE ESCONDEM NO FUNDO.

Nel vivia obcecada com as mortes no rio.

O rio que atravessava aquela vila já levara a vida a demasiadas mulheres ao longo dos tempos, incluindo, recentemente, a melhor amiga da sua filha. Desde então, Nel vivia ainda mais determinada a encontrar respostas.

Agora, é ela que aparece morta.

Sem vestígios de crime, tudo aponta para que Nel se tenha suicidado no rio. Mas poucos dias antes da sua morte, ela deixara uma mensagem à irmã, Jules, num tom de voz urgente e assustado. Estaria Nel a temer pela sua vida?

Que segredos escondem aquelas águas?

Para descobrir a verdade, Jules ver-se-á forçada a enfrentar recordações e medos terríveis há muito submersos naquele rio de águas calmas, que a morte da irmã vem trazer à superfície.






Acabei de ler o livro dia 13 de Abril, mas quis obter um certo distanciamento para poder escrever esta opinião. Quis-me permitir reflectir sobre a obra.

Gostei do livro "A rapariga no Comboio", gostei inclusive da adaptação da obra ao cinema. Mas este livro, na minha opinião, é muito melhor que o anterior!

Diria que é mais maduro, que é mais uniforme! Apesar das variáveis e das dúvidas com que o leitor é confrontado a dinâmica da história passou-me a clara ideia de um caminho bem amadurecido, ponderado e mesmo assim sem qualquer resquício de artificialidade.

É interessante ver como a autora desenhou a pequena localidade que serve de cenário ao livro. Ver a proximidade entre os habitantes, natural de meios pequenos, os próprios comportamentos que foram habilmente reproduzidos e facilmente identificáveis aos olhos do leitor através do uso de alguns estereótipos, tão necessários na narrativa. 
Temos os habitantes que retornam à localidade onde nasceram após um afastamento prolongado, as famílias influentes que emanam respeito e reverência fruto da posição que ocupam, os segredos sombrios partilhados, as fortes e incontestáveis relações de amizade da juventude, a inveja, a decadência e infortúnio de a quem se agourava sucesso, ... Este é de facto um enquadramento muito bem conseguido e necessário.

A investigação da causa de morte de Nel alimenta e conduz a narrativa dando a conhecer a história daquelas águas e das respectivas vitimas. E é nessa procura que começam a surgir segredos, verdades incomodas e muitas outras revelações que vão agarrando o leitor, ludibriando-o e servindo o seu deleite. 
Outra nota referente à narrativa é a oportunidade que nos é dada de ver determinadas cenas sob diferentes perspectivas e ter uma imagem mais abrangente. Alternando a personagem em conjugação com pequenos avanços e recuos, a autora conseguiu que as mesmas se encaixem harmoniosamente e complementem a narrativa.

O auge deste livro é quando chegamos a um ponto em que aparentemente nos dirigíamos para a solução do enigma e somos confrontados com o inverso! Com um punhado de hipóteses, uma multiplicidade de suspeitos que já havíamos descartado! Delicioso!
Noto uma predilecção da autora por personagens femininas frágeis e voláteis.

Outro atractivo deste livro é a caracterização de duas personagens que me cativaram desde o inicio: Jules num retrato hábil com uma minuciosa caracterização através da qual são descritos as consequências do "Bullying", a forma dilaceradora de como este pode condicionar toda uma vida. 
É-nos mostrado como uma atitude leviana, infantil e cruel tolda a percepção que temos "do que" e "de quem" nos rodeia, tal como nos altera a percepção de nós próprios. Como nos agride e nos fragiliza!

Jules é também a personificação de um tema que Paula Hawkins adora explorar! A percepção! A autora joga, consistentemente e continuamente, com a percepção de Jules e do leitor. Opondo-os, testando-os e levando-os à dúvida.

A segunda personagem que gostei foi Lena, uma adolescente de 15 anos, filha de uma das vitimas. A rebeldia da juventude, a sua intransigência e a peculiar visão do mundo que a rodeia foi despejada não só na atitude como nos arrufos de Lena. Há nesta personagem algo de mais profundo! 


Há uma revolta contra a sociedade que não a entende e aos olhos desta está desajustada. Há um pacto e valores que Lena defende com uma acérrima vontade e que mostra a necessidade de pertença e apego da personagem. Reparei também no cuidado (ou falta dele, conforme a perspectiva) com o vocabulário. A tempestividade da sua reacção, a confrontação de atitudes mais responsáveis e até ponderadas com outras completamente irreflectidas no calor do momento. Esta dicotomia entre a força e a fragilidade tão usual na sua idade.

O final foi para mim insondável e imponderável durante a maior parte do livro. E, ao contrário de como já aconteceu noutros livros, não me senti defraudado porque não foi algo que ali caiu de páraquedas, por assim dizer. Foi consistente e coerente com a narrativa
apresentada.

Gostei do livro e na minha opinião houve uma franca evolução em relação ao livro anterior.
O que trás uma pesada responsabilidade à autora! Porque as minhas expectativas ficaram muito altas e estou curioso por ver o que virá depois de "Escrito na Água".

Recomendo, sem qualquer reserva, este livro.











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