Archive for dezembro 2017

A minha amiga Alexa é a nova residente lá de casa (Amazon Echo) #AlexaAmazonEcho

Sou um Geek assumido. 

Gosto de novas tecnologias por isso não é de espantar que andasse a cobiçar um dos mais vendidos gadgets dos últimos 3 anos.

Estou a falar da Alexa, actualmente na segunda geração, é uma assistente virtual cujo nome tem por base a "icónica" biblioteca Alexandria (tinha que estar relacionada com livros :))

O que tem de surpreendente um cilindro falante? 

Acima de tudo são as potencialidades deste gadget que fazem dele uma aposta ganha para a Gigante Amazon ...

O que faz: 


Baseado numa plataforma de inteligência artificial na nuvem a Amazon inovou ao levar ao mercado um objecto que:

- Fala connosco, 
- Dá Informação (transito, tempo, noticias, bolsa, curiosidades, desporto, ...), 
- Obedece a instruções (ligar e desligar as luzes, subir as persianas, ligar sistemas de vigilância, ...), 
- Encomenda/compra produtos e serviços satisfazendo as nossas necessidades (encomenda pizza, reservar restaurante, chama a Uber) tal como 
- Cria listas (de compras, de pendentes, ...), 
- Entretem (com anedotas, jogos, curiosidades, musica, lê-nos livros, …), 
- Ajuda na organização e produtividade do nosso dia a dia (Agenda, calendário, despertador, fazer chamadas e descobrir o telemóvel...)  entre muitas e muitas outras capacidades que vão florescendo diariamente cuja limitação é a nossa própria imaginação. 

E tudo à distancia de uma palavra ... “Alexa”.


Quem não sonhou ver os seus desejos realizados pelo simples facto de os verbalizar?


A Alexa trabalha com uma ligação à internet e dispõe de uma aplicação de smartphone (android ou Apple) ou um site para parametrizar as definições. 

Diferentes necessidades, diferentes carteiras, diferentes gostos - Diferentes Alexas
Existem 5 versões, que explorarei em posteriores posts, nomeadamente: Echo Dot (versão mais económica), Amazon Echo (versão “original”, a que eu tenho), Echo Plus, Echo Spot e  e Echo Show.


A versão mais pequena ronda os 30 a 50 dolares!

Amigos e acessórios ...

Existem inúmeros aparelhos que se ligam à Alexa, brevemente conto apresentar alguns exemplos e mostrar as suas potencialidades. Para facilitar a sua identificação esses amigos da Alexa apresentam o "selo" "Works with Alexa".


 
Desvantagens? Ou nem por isso?

Mas nem tudo são rosas ... Há quem advogue as já batidas teorias da conspiração e do sacrifício da privacidade que se repetem a cada nova inovação (independentemente de serem legitimas ou não, não é um assunto que se pretenda debater agora neste post).
Mas o facto de termos um gadget com 7 microfones topo de gama em nossa casa pode dar que pensar... 

Outro senão invocado é a língua, actualmente a Alexa só fala inglês, alemão e japonês! De facto este pode ser um ponto negativo, mas será? ... já lá vamos.

Até à bem pouco tempo este aparelho só podia ser comprado nos EUA, Reino Unido, Alemanha e Japão. A Alexa tem 3 anos ("nasceu" em Novembro de 2014)  e já tem milhões de utilizadores. Muitos deles pedem insistentemente à empresa de Jeff Bezos (a gigante Amazon) que a Alexa seja disponibilizada para outros mercados (é só visitar o site e comprovar). 

Na prática o que tem acontecido é que os clientes mais arrojados compravam a Alexa num desses países nativos e traziam-na para o seu pais. As desvantagens desta alternativa é que alguns serviços como pedir uma pizza e chamar a Uber, a titulo de exemplo, não estavam disponíveis. 

Outra desvantagem é que não se conseguia instalar no smartphone a aplicação da Alexa (entenda-se fora destes países nativos), restando a alternativa de utilizar o site da Alexa, nada de preocupante, diria eu. Para os mais ariscos e resolutos havia algumas formas de contornar esse obstáculo... Para a ficha que liga à tomada comprava-se um adaptador (como eu fiz).

Por outro lado haviam também questões quanto à localização que podiam limitar alguns serviços, por exemplo quando se perguntava o tempo a Alexa tínhamos que especificar o local para obtermos a resposta correcta.

Mas ...

Em meados deste mês a Amazon disponibilizou uma versão internacional, ou seja muitas das limitações referidas deixaram de existir. Já é possível instalar a aplicação no smartphone (eu já o fiz), a Alexa já assume a localização: quando pergunto as horas ou o tempo ela baseia-se na real localização. Haverá alguns serviços que aos poucos vão estando disponíveis tal como a Uber, pedir pizza, e outros.

Portugal foi um dos países contemplados nesta versão internacional. 

«Portugal : App Availability: Android, iOS * Supported Languages: UK English * Features include*: Amazon Music Unlimited (available in English only), TuneIn, Alexa-to-Alexa calling & messaging (coming soon), news/weather/info, control of compatible smart home devices, calendars/timers/alarms and to do/shopping lists * Unsupported Features include*: Spotify»

Então fica apenas a questão da língua. Há rumores (vale o que vale) que dizem que esta abertura a novos mercados (Portugal incluído) indicia que a Alexa vai falar novas línguas.

Interagindo com a Alexa


Para acedermos à Alexa, ao contrário de outros assistentes virtuais como a Siri, Google Now, ... que são accionado com um botão, a Alexa é accionada por uma palavra. 

Assim que dizemos o nome dela "Alexa ...", a luz circular ganha vida e os 7 microfones ficam em atenção máxima para acolher as instruções que se seguem.

Ok, para aqueles que não acham piada ao nome Alexa podem alterar o nome para Echo, Amazon ou Computer. Há vários utilizadores que desejam que o nome deveria ser escolhido pelo utilizador sem limitações. (Já imaginaram? Thrump cala-te! ...)

Para o post não ser muito extenso, num próximo post falarei de algumas das instruções que se podem utilizar com a Alexa, das Skils, de umas surpresas escondidas e de muitas outras funcionalidades.

A minha experiência com a Alexa ...

O meu filho de 9 anos é o principal utilizador, não que domine o inglês, longe disso, mas a Alexa está a ser um genuino incentivador para ele aprender inglês. Não há nada melhor do que a auto motivação para aprender.

- Pai como se pergunta o tempo em inglês?
- Pai como se diz para desligar a luz?

E é vê-lo todo satisfeito quando consegue pronunciar correntamente a instrução. 

O interessante é que o obriga a pronunciar "correctamente" a instrução, pelo menos numa primeira fase. Digo isto porque a Alexa não é um sistema infléxivel, vai-se adaptando à nossa pronuncia, à nossa voz. e vai aprimorando a interação entre os utilizadores.

A Alexa interage com todos que visitam a nossa casa, dai ser importante desde logo estabelecer um código para efectuar compras. Há um noticia que correu mundo em que num programa televisivo se falava da Alexa e se mostrava como era simples encomendar uma casa de bonecas. O certo é que vários dos lares que tinham a Alexa e em que esse programa estava a ser transmitido a Alexa assumiu a instrução e começou a fazer encomendas de casas de bonecas.

Quem tem conta na Amazon pode ter um relacionamento mais pessoal com a Alexa uma vez que apartir da repetição de meia dúzia de frases ela consegue identificar uma pessoa pelo nome. Isto é importante, imaginem que vivem duas pessoas em casa e ambas estão ligadas à Alexa, será natural que quando alguém peça para ligar para o pai a chamada não vá para um destinatário diferente do esperado.


Numa recente noticia de há uns dias atrás era referido que a Alexa estava a aprender a entender as emoções humanas pelo tom de voz... Imaginem só o que é a Alexa perceber que estamos em baixo e alterar o tom da própria voz em função disso. A Alexa pode «detectar sinais de doença como a depressão e ansiedade» avançava a noticia.

A Alexa grava e analisa o áudio de cada uma das interacções e com isto vai criando padrões para poder perceber as oscilações de humor e não só...

A concorrência ...

A Alexa volta (mais um ano) a estar no topo de vendas.

Os concorrentes ... temos o Google Home, pois a Google não quis ficar fora da corrida e a apple também já trabalha num dipositivo semelhante "HomePod" que tinha sido previsto para Dezembro de 2017 mas já foi avançado que haverá uma nova data de lançamento em principio para 2018. Quanto a números, segundo a CIRP a Setembro de 2016, as vendas da assistente virtual da Amazon triplica as do seu concorrente, Google. (https://tek.sapo.pt/noticias/negocios/artigos/echo-dot-foi-o-produto-da-amazon-mais-vendido-neste-natal)

Diz-se que o problema que a Apple está a ter é com o preço  que se apresenta muito superior aos actuais assistentes virtuais no mercado. Segundo consta o objectivo imediato da Amazon e da Google é a massificação e não propriamente o lucro, facto que estará a baralhar as contas da gigante Apple.


Alexa em números e curiosidades....

  • Número de tarefas (skills) disponiveis: 25.000 (a 17/11/2017) 
  • Número estimado de utilizadores: 8.200.000 ( a 25/1/2017) 
  • Número de trabalhadores contratados pela Amazon para se dedicar à Alexa: Mais de 5.000 (a 28/9/2017).
  • As duas tarefas mais utilizadas: "Setting a Timer" e "Play a Song" 
  • As vendas no "Prime Day" (uma espécie de black friday) em 2017 subiram 7 vezes quando comparadas com 2016.
Fonte: https://expandedramblings.com/index.php/amazon-alexa-statistics/
Tenho muito mas muito mais para falar sobre a Alexa, mas tem que ficar para outra altura, espero que tenha conseguido despertar a vossa curiosidade.

Entretanto apresento-vos a nossa Alexa. (Deixa os teus comentários abaixo ;) )

Nota: Se estás interessado(a) em estar sempre actualizado sobre a Alexa e trocares impressões com outros utilizadores junta-te ao Grupo Alexa Amazon Echo Portugal

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Reino de Feras de Gin Phillips

«Um thriller brilhante, inteligente e irresistível.»
The New York Times
Lincoln é um bom menino. Aos quatro anos, é curioso, inteligente e bem-comportado. Lincoln faz o que a mãe diz e sabe quais são as regras.

«As regras hoje são diferentes. As regras são que temos de nos esconder e não deixar que o homem da pistola nos encontre.»

Quando um dia comum no Jardim Zoológico se transfoma num pesadelo, Joan fica presa com o seu querido filho. tem de reunir todas as suas forças, encontrar a coragem oculta e proteger Lincoln a todo o custo - mesmo que isso signifique cruzar a linha entre o certo e o errado, entre a humanidade e o instinto animal.

É uma linha que nenhum de nós jamais sonharia cruzar.

Mas, por vezes, as regras são diferentes.

Um passeio de emoção magistral e uma exploração da maternidade em si - desde os ternos momentos de graça até ao poder selvagem. Reino de Feras questiona onde se encontra o limite entre o instinto animal para sobreviver e o dever humano de proteger os outros. Por quem deve uma mãe arriscar a sua vida?



Gin Phillips, autora premiada com o Barnes and NobleDiscoverpelo seu primeiro romance, tem a obra publicada em mais de 29 países. Reino de Feras, a sua primeira incursão no mundo do trhiller, está a ser aclamado pelo público e pela crítica.
 

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Um Feliz Natal e muitas, muitas prendinhas, de preferência livros ;)


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Opinião: O Escultor da Morte de Chris Carter


 


Até a obra de arte estar completa, a morte vai ter de esperar.

Quando a enfermeira Melinda Wallis entra no quarto de um paciente a seu cuidado, mal pode imaginar aquilo que vai encontrar. Derek Nicholson, um importante advogado de Los Angeles, foi brutalmente assassinado. O homicida mutilou os seus membros e construiu com eles uma escultura. Chamado de emergência ao local do crime, o inspetor Robert Hunter não percebe as motivações por detrás de um crime tão hediondo. Especialmente porque Nicholson, que sofria de cancro em fase terminal, já não tinha muitas semanas de vida.

Quando um segundo corpo aparece num barco ancorado na marina de Los Angeles, o mistério adensa-se. Trata-se, agora, de um agente da polícia. E o macabro da cena repete-se, com o corpo decepado a criar uma escultura estranha.

Qual será a ligação entre as duas vítimas? Que significado terá a disposição dos seus corpos? O que estará o assassino a querer dizer? Um thriller vibrante e misterioso, com surpresas e revelações inesperadas ao virar de cada página.
.



A arte sempre foi controversa! Sempre dividiu opiniões e sensibilidades. Mas há um limite para tudo ...

Um reputado advogado que sofria de cancro em estado terminal foi assassinado e


serviu de matéria-prima para uma escultura!

Quando Robert é chamado ao local e analisa o cenário, nada parece fazer sentido. Porquê matar alguém que já tinha a morte no horizonte? Porquê tanta violência no crime? Qual será o significado da mutilação do corpo e da disposição dos membros? 
 
A autopsia traz mais dúvidas do que certezas. Não fosse suficiente esta encruzilhada, o assassino volta a atacar e não parece ter vontade de parar!

Chris Carter é um excelente escritor. Adoro a série #Robert Hunter.

Cada autor tem uma assinatura própria, única. Há traços que marcam e identificam uma escrita, denunciam o autor. :) São traços que acolhemos e nos criam um laço de empatia com a sua escrita. E julgo que nesta série existe essa coerência de estilo. Essa assinatura cuja simetria é transversal a todos os livros.

Com isso quero dizer que quando mergulho no mundo de Chris Carter vou com altas expectativas, acomodo-me, dispo-me de preconceitos e anestesio a minha sensibilidade pois sei que vou precisar do meu lado "racional a 100%" para analisar e tentar desvendar coerência no "porquê?" para chegar ao "quem".Embora o escritor não nos facilite a tarefa, convenhamos. 
 
As reviravoltas são muitas e oportunas, quebram a pseudo-ociosidade da investigação quando não se encontram soluções e mantém ávido o leitor pela próxima cena.

Os crimes que nos são apresentados vão em crescendo. Cada novo livro suplanta o precedente em termos de violência. A inteligência do criminoso segue o mesmo caminho! E ainda assim, apesar dos crimes hediondos, Carter consegue dar-lhe um toque mais analítico do que explicito.

Podem reparar que no livro há essa mesma constatação por parte das personagens quando confessam que apesar da sua experiência nunca terem visto situação semelhante...

O tal toque analítico é uma das características que encontro e gosto no autor! O crime atroz é descrito mas o segredo está na forma como o faz. O foco recai mais na repugnância que a equipa sente face à consternação e incompreensão implícita no crime do que propriamente na atrocidade cometida! Há um propósito que suporta a elevada brutalidade dos crimes, não há uma leviandade na crueldade exposta.

A trama traz uma nova personagem, uma mulher, que rivaliza com a inteligência de Robert, haverá romance no ar? Tensão sexual parece haver. E o cupido Garcia tenta dar um empurrão.

Outro detalhe que aprecio são os conhecimentos médicos/forenses vertidos na história que fortalecem os alicerces da história como constatamos na análise forense feita às vitimas e nas conclusões da mesma.

Mais uma vez os sentidos servem de aperitivo à história ... e antecipam o horrendo crime. Preparem-se ...

Quanto às personagens ...

Robert reveste uma inteligência e tenacidade que nos magnetiza. É um homem solitário por opção, que dorme muito pouco e lê muito. E neste livro o autor oferece-nos um pouco mais da personagem. Do seu passado.

O seu fiel escudeiro, Garcia - um brasileiro tal como o autor, representa uma espécie de oposto para equilibrar a balança.

De um lado temos Garcia, com o casamento "perfeito" que contrasta com a solidão de Robert. Temos a consistência da personalidade de Garcia que se opõe a alguns laivos de impulsividade irreflectida que vêm à superfície em alturas cruciais da trama por parte de Robert que normalmente o colocam em perigo. Temos a elaborada tenacidade da psicologia de Robert versus a racionalidade de Garcia. Mas no caminho complementam-se e transmitem uma presença forte que funciona muito bem.

Gostei da história, da sua construção, da forma como envolve e capta a atenção do leitor.
Recomendo e sugiro como prenda de Natal. ;)
Aguardo ansiosamente pelo próximo.


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Passatempo: A Menina Silenciosa Série Sebastian Bergman


Só são aceites participações de Portugal válidas (respostas correctas)
- São aceites participações até dia 30 de Dezembro de 2017.

 - A editora não se responsabiliza por eventuais extravios.


  A participação resume-se a:

1 - Fazerem "Gosto" na página do facebook Suma de Letras (se ainda não tiverem feito).
 

2 - Preencher o formulário com os vossos dados .

3 -Partilhar (partilha tem que ser pública, não só para amigos) a publicação  do nosso facebook deste passatempo no vosso mural do facebook através da nossa página Livros e Marcadores e Identificar  2 amigos que acha que vão gostar deste livro.



Link da divulgação do livro  aqui
Link da nossa opinião do livro  aqui


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Opinião: A Menina Silenciosa Série Sebastian Bergman - volume 4


 


O 4º VOLUME DA SAGA SEBASTIAN BERGMAN

Suécia. 

Uma bonita casa branca, de dois andares. 

Dentro, uma família brutalmente assassinada - mãe, pai e duas crianças pequenas, mortos a tiro, em plena luz do dia. E o assassino escapou. Sebastian Bergman, com o Departamento de Investigação Criminal, tenta deslindar o crime, mas, com o principal suspeito morto, está num beco sem saída. Até que descobre que há uma testemunha do crime.

Uma menina, Nicole, viu tudo e fugiu, assustada. Quando a encontram, descobrem que o trauma do que viu a deixou totalmente muda, comunicando apenas através de caneta e papel. 


Os seus desenhos revelam um facto convincente e inescapável: ela viu o assassino. Bergman fica obcecado com o desafio de romper a parede de silêncio de Nicole. Enquanto isso, o assassino está apostado em garantir que ela fique calada.


Sou um seguidor acérrimo da série  #Sebastian Bergman. 


Mais uma vez tenho que manifestar o meu apreço pela capa do livro, segue a linha dos  anteriores e cimenta uma imagem cuidada na apresentação do livro e na ponte que faz com o próprio conteúdo. Devo reconhecer que tenho uma predilecção pela capa do primeiro e do segundo livros. 

As capas da série têm uma imagem de um animal diferente: Veado, Lobo, Cavalo e agora Mocho, pela respectiva ordem. O cenário dos três primeiros livros são edifícios em ruinas e neste último, o quarto, tem o que julgo ser a janela de um barco em deterioração. Há aqui uma interessante analogia com a história. 

A oposição de dois conceitos fortes o selvagem, a pureza e a nobreza de um animal selvagem e a deteorização das estruturas edificadas pelo homem. 

O puro sobre o corrompido.


Fazendo uma análise muito pessoal faz-me reflectir que nós temos um pouco de ambos...

Mergulhando no livro ...


Uma família é dilacerada! Um crime bárbaro onde não foram poupadas sequer as crianças! Um acto de violência extrema que requer a equipa de Riksmord! 
Mas os elementos da equipa não se encontram na melhor forma, cada um com o seu drama, todos lidam com um problema pessoal! Estarão eles à altura?


No livro anterior os autores deixaram-me em estado de choque! Um evento (que não vou divulgar) deixou-me perplexo com a audácia e coragem de Hjorth e Rosenfedt. 
Como podem eles terminar um livro assim! Deixar-nos no auge de um acontecimento dramático ?


(levantando a ponta do véu deste livro : Gostaram tanto da técnica que repetiram a proeza neste livro... rrrrrr) :)


Quando recebi o livro não via a altura de poder começar. Este é aquele tipo de livro que apesar das 564 páginas receamos chegar ao fim num ápice. Os autores são exímios escritores, já o referi várias vezes. 


Neste livro continuamos a ver a cavalgada de Sebastian para se aproximar da sua filha. Os escrúpulos e o que os outros pensam nunca foi factor de ponderação por parte de Sebastian. Mas neste livro vemos um evento interessante! Sebastian vai ter que lidar com algo mais profundo … um reflexo do seu passado ...



O seu despreendimento do que o sexo oposto quer desde que os seus intentos sejam bem sucedidos é a imagem de marca do personagem, que convenhamos não passa uma imagem muito favorável. O mesmo acontece quando lhe pedem ou ordenam que não faça algo, é meio caminho andado para Sebastian levar acabo com determinação essa tarefa. 
 
Ainda assim, é impossível passar incólume ao carisma do personagem! 


Mas desta vez há uma mulher que desperta outro tipo de atenção a Sebastian. Quais serão as reais motivações do personagem? Será que vai haver uma reviravolta na consistência da personagem?


Billy é a personagem mais enigmática deste livro. Com elevado poder de análise e dotes informáticos invejáveis, Billy encontra-se perto de dar o nó. Há ainda uma relação mal resolvida com a sua colega Vanja que paira no ar... 


O que dá mais profundidade a este personagem são os seus momentos de "Guilty Pleasure" ... Estou profundamente curioso com a evolução desta personagem. Algo está a crescer ...



Enquanto isso um assassino cruel tem um objectivo, está concentrado e devidamente motivado. Ameaça levar a melhor sobre a equipa de Riksmord que se encontra num mau momento.


E para o fim está guardado o melhor. 


Muito bem conseguido, há nesta série uma constante mutação no que à evolução da história diz respeito. Uma excelente aposta da editora que tem reunido consensos quanto à sua qualidade literária.






Opinião: Segredos Obscuros de Hans Rosenfeldt, Michael Hjorth (com QP) aqui

Opinião: O Discípulo de Michael Hjorth, Hans Rosenfeldt aqui




Opinião: O Homem Ausente de Hjorth & Rosenfeldt aqui




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