Archive for outubro 2015

A Rapariga no Comboio» estreia nos cinemas em outubro de 2016

Fenómeno de vendas mundial, não sendo Portugal exceção – 13 semanas consecutivas no 1.º lugar do Top Ficção, mantendo-se ainda no Top 5; 11.ª edição; 61 mil livros editados pela Topseller em apenas 4 meses, A Rapariga no Comboio já tem data de estreia no Grande Ecrã.

O thriller de Paula Hawkins, que será realizado por Tate Taylor, responsável pelo premiado "As Serviçais", chega então às salas de cinema no dia 7 de outubro de 2016, segundo anúncio da Disney, com um elenco recheado de caras bem conhecidas.

Emily Blunt será Rachel na tela, assumindo o papel principal, num filme que contará, ainda, com Jared Leto, Haley Bennett (Megan), Rebecca Ferguson (Anna) e Edgar Ramirez (Dr. Kamal Abdic).

Chris Evans, dado como certo no papel de Tom, ex-marido de Rachel, por incompatibilidades de agenda teve de recusar o papel. Justin Theroux é apontado como provável substituto.

A HISTÓRIA
O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros.
Todos os dias, Rachel apanha o comboio...
No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia...
Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada.
Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.
De leitura compulsiva, absorvente e perturbador.

http://livrosemarcadoressafe.blogspot.pt/2015/05/opiniao-rapariga-no-comboio-de-paula.html

A nossa opinião (carregue no livro)

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O Fantasma de Jo Nesbo


«O Fantasma é o melhor policial de Nesbø, um policial para adultos que prova de forma triunfal as palavras do próprio Harry Hole: o ser humano é uma espécie perversa e maldosa. E não existe cura, apenas alívio.»
Evening Standard (GB)

Dubai controla o submundo da droga de Oslo sem olhar a meios e sem complacência pelos que o servem. Todos lhe conhecem o nome e a fama, todos o temem, mas nunca ninguém o viu… até arrastar Oleg nas malhas da sua rede e despertar o instinto protetor de Harry Hole.


O Fantasma, nono livro da série Harry Hole, não foge à regra: prende o leitor desde o primeiro momento e é de cortar a respiração da primeira à última página.


 
Jo Nesbo nasceu na Noruega em 1960. É músico, compositor, e um dos escritores de policiais mais elogiados e bem-sucedidos da Europa. Com os livros da série protagonizada pelo inspetor Harry Hole conseguiu um sucesso invejável quer no seu país de origem quer a nível internacional, recebendo elogios da crítica e do público. 

É traduzido em mais de 40 línguas, recebeu vários prémios literários e muitos dos seus livros atingiram os tops de vendas. Em Fevereiro de 2013 o Parlamento norueguês atribuiu-lhe o Peer Gynt Prize, que premeia uma perso-nalidade ou instituição que se tenha distinguido na sociedade e tenha contribuído para valorizar a reputação da Noruega a nível internacional.


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Cidade em Chamas de Garth Risk Hallberg


No último dia de dezembro de 1976, Nova Iorque prepara-se para celebrar a passagem de ano. Em Times Square, a famosa bola cai; na baixa, os antros punk explodem de energia; as penthouses da zona alta da cidade iluminam-se em elegantes festas temáticas. Sobre a neve que cobre o Central Park derrama-se o sangue de Samantha Cicciaro. Muitos metros acima, na varanda de um luxuoso apartamento, dá-se um encontro improvável entre Regan Hamilton-Sweenie, herdeira de uma enorme fortuna, e Mercer Goodman, um professor negro recém-chegado do interior do país. A uni-los está William, um artista plástico a braços com a sua arte e os seus demónios. Rotas individuais em colisão, que nos conduzem aos recantos mais solitários de uma cidade perigosa, selvagem, à beira do colapso.

Em seu redor, gravitam pessoas tão diferentes quanto os mundos que habitam: um adolescente suburbano seduzido por Manhattan, um financeiro acossado, um jornalista obcecado com uma única história, um grupo terrorista, e o detetive que tenta descobrir quais são as ligações de cada um deles ao tiroteio no Central Park.

E quando a cidade se cobre de negro no célebre apagão de 13 de julho de 1977, estas vidas mergulham numa escuridão da qual sairão transformadas para sempre.


 Com um maravilhoso booktrailer:




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Opinião: Vai e Põe uma Sentinela de Harper Lee





 
 

Para mais informações consulte o site da Editorial Presença aqui.

Jean Louise Finch -  Scout -  a inesquecível heroína de Matar a Cotovia, regressa de Nova Iorque a Maycomb, a sua cidade natal no Alabama, para visitar o pai, Atticus. Decorre o turbulento  período  de meados de 1950, numa nação dividida em torno das dramáticas questões raciais. É com  este pano de fundo que Jean Louise descobre verdades perturbadoras acerca da sua família, da cidade e das pessoas de quem mais gosta, o que a leva a interrogar-se sobre os seus valores e princípios, e a confrontar-se com complexos  problemas de ordem pessoal e política.



Vai e Põe Uma Sentinela, romance inédito de Harper Lee, cujo manuscrito  se havia  perdido mas  descoberto em 2014, foi escrito antes de Matar A Cotovia e apresenta-nos muitos dos personagens dessa mítica obra,  agora vinte anos mais velhos. Um livro magnífico, comovente e de grande fascínio de um dos maiores vultos da ficção contemporânea.



Aqueles que seguem o blog terão reparado que há menos que um mês atrás publiquei a opinião de “Mataram a Cotovia de Harper Lee”, o livro que antecede este quanto à sua publicação, mas que na verdade foi escrito depois. E como puderam perceber, pelo que escrevi, foi um livro que adorei, que me marcou muito e que, literariamente falando, o considero muito actual na técnica e na mensagem transmitida levando-me a referir que «este foi um dos melhores livros que tive o privilégio de ler.»


A minha opinião de “Vai e Põe uma Sentinela” vai estar influenciada, de uma ou outra forma, com a percepção do livro anterior.


Contextualizando a obra. Este é um dos dois livros mais aguardados deste ano no mundo literário. Como não podia deixar de ser, estes livros auspiciosos vêm acompanhados de uma ou outra polémica! 


Há também quem diga que não é inocente que a data da divulgação do manuscrito ser após a morte de Alice Lee (irmã de Harper).  Há quem ponha em questão a lucidez da autora, e que sugira que a morte da irmã deixou Harper mais vulnerável e influenciável em relação ás pessoas que a rodeiam.  Há quem alegue que a descoberta do manuscrito não seja tão recente!


Estas e outras teorias não circulam em meios obscuros e em sites de teorias de conspiração, mas sim em grandes e reputados jornais que acharam por bem divulgar as mesmas. Polémicas à parte …


Quanto ao livro. Para quem não leu o livro publicado anteriormente, Harper Lee, escreveu uma história, situada nos anos 30, sobre Scout, uma criança de 6 anos e como esta apreendia o racismo e o preconceito enraizados na pequena povoação fictícia de Maycomb. Tal como idolatrava o seu pai, um advogado viúvo chamado Atticus Finch, que educou duas crianças de uma forma muito liberal e aberta. 


Atticus Finch é considerado um modelo de conduta moral nos Estados Unidos.


Neste “segundo” livro, vemos Scout e Atticus Finch, vinte anos depois, de regresso a Maycomb, ainda numa altura conturbada em que a divisão racial se mantem na ordem do dia. Fazendo a ponte com o livro anterior com alguns flashbacks.

Tinha e mantenho um carinho especial pelas personagens de Harper Lee. Mas confesso que neste livro senti falta de duas das personagens do livro anterior, o irmão de Scout e Dill. Gostava de ver, como Harper as conduziria pelos tortuosos caminhos do tempo.

Harper segue de alguma forma as linhas do livro anterior, toma Scout como foco essencial do enredo apresentando-a muito mais crescida, irreverente e cosmopolita, que regressa agora a casa, onde encontra uma realidade mais fechada do que a que actualmente se encontra habituada. 


Considero que de facto foi feito um grande trabalho pela autora. Ainda que possa parecer que há um embate, ou talvez contradição entre as duas histórias, para mim, não o há!! São duas histórias que se podem conjugar ou se podem analisar separadamente.


No primeiro livro, para quem não leu, vemos o mundo através de uma criança de 6 anos. Uma criança que é maleável por natureza, que explora e interioriza o mundo ao seu arredor de uma forma muito própria. Que tende a empolar e incorporar o que a rodeia de uma forma mais genuína, pura, ingénua, viva e por isso tudo tem um maior impacto em si, tudo é estruturante. É por isso compreensível que os adultos “trabalhem” essa realidade, e procurem proteger uma criança, condicionando os seus estímulos e situações a que é exposta. É natural que o seu pequeno mundo orbite em torno do seu pai, única referência parental, que instintivamente o escolha como modelo. Que o veja com admiração por ser o centro do seu universo e por ter sempre uma resposta pronta e inteligente para lhe dar.


Na segunda história vemos a transformação, o amadurecimento da personagem. O choque por determinados pilares, que até ai eram dados como sólidos, serem colocados em questão. A desmistificação da realidade é uma dura lição que faz parte do crescimento humano. A gestão dessa frustração, é aquilo que nos faz crescer e nos prepara para os obstáculos da vida. Sabemos por experiência própria, que os nossos pais passam de grandes génios, que tudo sabem e tudo dominam a pessoas ultrapassadas pela rápida evolução da sociedade e dos acontecimentos. E que esse mesmo percurso nos é reservado a nós próprios.


O interessante é ver como a autora conseguiu pegar no individuo, Scout, e fazer o paralelismo com a sociedade, ver como Scout gere esta adversidade. É aqui que reside o poder desta obra. É aqui que a história dá lugar à reflexão.


Chocam as opções da autora? Choca ver uma personagem como Atticus exposta a um holofote? Choca, claro que sim. Mas que de outra forma se impulsionam consciências se não pela acção que anseia por uma reacção? Que não seja pela confrontação e pelo colocar em questão aquilo que temos como certo? Como se mudam consciências?


Foi assim que vi este livro, uma pedrada no charco. E como sempre tão actual como na altura que foi escrito. Gostei claramente do livro e da forma como a história foi abordada. Recomendo.


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Passatempo: Saudade de Linda Holeman




A Editora Planeta em Parceria com o Blog Livros e Marcadores, oferece um exemplar do livro " Saudade de Linda Holeman"   a um dos participantes neste passatempo.

- Só são aceites participações de Portugal válidas (respostas correctas)
- Apenas uma participação por pessoa
- São aceites participações até dia 30 de Novembro de 2015.

 - A editora não se responsabiliza por eventuais extravios.
- Apenas são permitidas participações de pessoas que não tenham nenhuma relação "privilegiada" com a Editora Planeta

 
Pode descobrir as respostas aqui 



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Resultado Passatempo: A Minha Cor Preferida é Ver-te de Pilar Eyre









O blog Livro e Marcadores e a Editora Planeta agradecem as 165 participações. 

O(a) vencedor(a) foi:  






75 Guida Maria Matias de Jesus - Lamarosa





Parabéns
A equipa do "Livros e Marcadores"

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Saudade de Linda Holeman


«Arrebatador, cativante e com personagens que fazem deste livro, uma leitura maravilhosa.

Intriga, romance, história, com uma pesquisa rigorosa narrada de forma soberba.»


Embora seja ambientado no século XVIII, este livro é muito mais do que um romance histórico típico. É um romance que abarca os sentimentos mais profundos de personagens muito bem construídas. Poderia passar-se no século XVIII ou no século XXI.

Neste romance há feitiços e curas, muitas garrafas de vinho provadas e bebidas, diamantes extraídos e depredações coloniais no Brasil, padres venais, maridos traidores e filhos ilegítimos, o horrendo terramoto que quase destruiu Lisboa e, uma história de amor.


Com o talento de Linda Holeman, a odisseia da personagem principal, Diamantina, encontra-se no cerne da história de uma mulher que tem de aprender a viver com as escolhas que tomou, quer lhe tragam alegria, quer a atirem para a tragédia.


Diamantina tem apenas treze anos quando o pai, um marinheiro holandês que deu à costa na ilha de Porto Santo, a abandona para ir em busca de diamantes no Novo Mundo.
Pouco depois, a mãe, uma feiticeira e curandeira africana, adoece e morre, deixando a filha a lutar sozinha pela sobrevivência no pequeno casebre da praia onde viviam.
Por baptizar, marcada pela feitiçaria da mãe e pelo sangue estrangeiro que lhe corre nas veias, essa luta parece condenada ao fracasso. Durante algum tempo, a segurança de Diamantina parece encontrar-se em Abílio, que partilha o sonho de partir daquela ilha.
Contudo, Abílio é um homem sem escrúpulos, que a usa a seu bel-prazer. Se Diamantina fosse uma jovem respeitável, ele tê-la-ia desonrado. Mas ela não é respeitável e não consentirá que a desonrem.

Orquestra a fuga da ilha mediante um casamento de conveniência com um ex-padre, Bonifácio, que se encontra mergulhado num terrível ciclo de culpa, tentação e redenção, e que aceita esta marginal como esposa e penitência, levando-a para casa do pai, num
vinhedo rodeado por montanhas, na ilha da Madeira, onde ela se sente ainda mais enclausurada.

Independentemente dos obstáculos que estes homens ponham no seu caminho, Diamantina recusa-se a aceitar o seu destino e determina-se a criar a vida que deseja para si.


 
Linda Holeman é a autora de cinco romances best-sellers.

Encontram-se traduzidos em dezoito línguas.

Grande viajante, cresceu em Winnipeg e vive entre Toronto e Santa Mónica, na Califórnia.

Para saber mais sobre a autora visite: www.lindaholeman.com

http://www.planeta.pt/

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