Archive for maio 2018

A Mulher Entre Nós de Greer Hendricks e Sarah Pekkanen

Aos 37 anos, a recém-divorciada Vanessa está no fundo do poço. Deprimida, a morar no apartamento da tia, sem filhos, sem dinheiro e sem amigos verdadeiros. Richard, o seu carismático e rico marido, era tudo para ela. Mas, ao descobrir que ele está prestes a voltar a casar, algo dentro de Vanessa se desfaz. A partir de agora, na sua vida, só existirá uma única obsessão: impedir esse casamento. Custe o que custar.

Nellie é como qualquer outra jovem bela e sonhadora que chega a Manhattan para começar a sua tão sonhada vida adulta. Mas a personalidade tranquila que ostenta é apenas uma fachada. Na sua cabeça perdura o segredo que a faz fugir da sua cidade natal e que a impede de caminhar sozinha para casa.

Ao conhecer Richard - bem-sucedido, protector, o homem dos seus sonhos -, Nellie começa finalmente a sentir-se segura. Ele promete protegê-la de tudo para o resto da sua vida. Mas, de repente, começa a receber chamadas misteriosas. Algumas fotografias são mudadas de lugar no seu quarto. Alguém a persegue, alguém quer o seu mal. Mas quem?



Greer Hendricks trabalha como editora de livros há mais de duas décadas. Também colabora com o The New York Times e Publishers Weekly. A Mulher Entre Nós é o seu primeiro romance.

Sarah Pekkanen, norte-americana, é uma autora bestseller internacional, com quatro romances já publicados e outros três a caminho.

Os seus livros já foram publicados em vários países como China, Austrália, Alemanha, Itália, Holanda, Polónia, Canadá e Espanha, e os seus romances são êxitos sucessivos de vendas.

Escreveu para vários jornais e revistas como a People, o Washington Post e o USA Today. Atualmente vive com o marido e com os três filhos em Maryland, nos Estados Unidos.
 

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Mulheres da Noite de Sara Blædel

«Sara Blædel é incrivelmente talentosa em manter o leitor preso ao livro mesmo quando este preferiria desviar o olhar nas cenas mais gráficas. Recomendado para fãs de Camilla Läckberg.» —Library Journal
 
A visita inédita a Portugal da Rainha Dinamarquesa do Thriller, Sara Blaedel — estará amanhã para a abertura da FLL, às 15 horas, dias 26 e 27 
Ninguém sabe exatamente quem é a mulher que aparece degolada numa das zonas mais mal frequentadas de Copenhaga.

Quando a inspetora Louise Rick chega ao local, rapidamente percebe que se trata de uma prostituta. Na Dinamarca, no entanto, a prostituição é legal e não anda de mãos dadas com o crime. Quem estará, então, por detrás desta morte? Isso é o que a imprensa quer saber, e o caso torna-se rapidamente mediático.

Quando Louise recebe um telefonema da sua amiga jornalista Camilla Lind, pensa que ela quer informações acerca do crime.
Mas o que Camilla lhe quer contar é que encontrou um bebé embrulhado numa toalha, no interior da igreja que frequenta. E o bebé não tinha um dos dedos do pé.

Estarão ambos os casos relacionados? Conseguirá Louise resolvê-los aos dois? E será que o que está a acontecer em Copenhaga tem ramificações ainda maiores?

Sara Blædel consegue, com o talento a que nos habituou, entrelaçar duas narrativas intensas e emocionantes, com Camilla Lind a surgir como a companheira perfeita para a nossa já bem conhecida Louise Rick.


Sara Blædel iniciou a sua carreira literária como fundadora de uma editora especializada em policiais e thrillers. 

Este trabalho aproximou-a do jornalismo, onde acabou por cobrir uma vasta gama de histórias policiais e julgamentos. Foi nessa altura – e enquanto esquiava na Noruega – que começou a imaginar a trama do seu primeiro romance, Green Dust , com o qual venceu o primeiro de inúmeros prémios, The Danish Crime Academy’s Debutant Award.
As Raparigas Esquecidas (Ed. Topseller, 2016) é o seu livro mais aclamado, o qual foi contemplado em 2015 com o Gyldne Laurbaer, o mais importante prémio literário
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Opinião: Tenho de Saber de Karen Cleveland



 



Vivian Miller (Viv) é uma dedicada analista de contraespionagem que tem por missão descobrir os chefes das células de agentes «adormecidos» a operar nos Estados Unidos. Prestes a alcançar uma promoção de que muito necessita, criou um sistema para identificar os agentes russos que levam uma existência aparentemente normal à vista de toda a gente.

A vida de Viv parece perfeita. Tem um excelente trabalho na CIA e um marido amoroso, Matt. Na CIA cria algoritmos para identificar e desmantelar as organizações russas que se tentam infiltrar no país. Um dos algoritmos permite-lhe encontrar um homem de nome Yury, que a CIA acredita ser um manipulador. Através dele esperam encontrar os cinco agentes que controla. Viv entra no computador de Yury e, fica surpreendida por não encontrar documentos encriptados, como pensava e em vez disso encontra uma pasta de nome Amigos com grande facilidade.

Viv fica em êxtase, pensando que por fim encontrou os cinco agentes. Mas de súbito enquanto olha para as fotografias que a pasta contém, o coração cai-lhe aos pés quando vê uma fotografia do seu marido Matt. Decide interrogá-lo antes de reportar a descoberta à chefia, mas pensa que deve ser um erro a fotografia do marido naquela pasta. Quando o confronta, ele choca-a ao assumir que trabalha para a Rússia há vinte e dois anos.

Vivian jurou defender o seu país contra todos os inimigos, tanto externos como internos. Mas agora deparam-se-lhe escolhas impossíveis. Dilacerada entre a lealdade e a denúncia, a fidelidade e a traição, o amor e a suspeita, em quem poderá confiar?.
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Para quem gosta de livros de alta espionagem este será um livro interessante para passar umas boas horas.

É um livro “leve”, comparado com o tipo de livros que tenho lido nos últimos tempo. :)
A história tem foco de uma forma intencional na personagem principal: Viv.

Vivian Miller (Viv) é uma analista de contra-espionagem que tenta descobrir, através de um algoritmo criado pela própria, os famosos "agentes adormecidos russos": agentes que mantêm uma vida aparentemente normal como qualquer outro cidadão até ao moment
o que são chamados a intervir (despertados!).

Em casa, Viv sofre pelo facto do seu trabalho ser tão absorvente que não lhe dá a disponibilidade que gostaria para tratar dos seus filhos, para fazer aquelas pequenas tarefas quotidianas junto deles. 
Vive com um constante sentimento de culpa por essa "pseudo-negligenciação". Contudo tem um marido maravilhoso, que se ocupa de levar os filhos à escola, prepara as refeições e tem sempre a atitude correcta e oportuna para as constantes indagações dos pequenos. 
Infelizmente as obrigações e necessidades financeiras não permitem Viv largar o emprego. Um empréstimo bancário para a casa e a necessidade de manterem um seguro face aos problemas de saúde que um dos filhos apresenta são argumentos de peso.

Mas o problema surge quando no decurso de uma investigação do computador de um suposto espião russo se depara com uma foto do seu marido! Será ele um agente adormecido? Será um engodo da eficiente máquina Russa destinado a desviar a sua atenção? O que deve fazer? Expor o marido? Investigar? Família ou CIA? Terá Matt sucumbido às diligentes seduções russas?

O mundo de Viv desabou! A incerteza instalou-se.

Mas as perguntas não se ficam por aqui pois esta possível descoberta revela uma questão bem mais profunda: conhece ela o homem com quem decidiu partilhar a vida?

Levanta-se a velha questão de sempre: nós podemos garantir que conhecemos realmente uma determinada pessoa?

É um enredo que vive da constante dúvida da personagem. No seguimento da história, Viv vai relembrando o seu passado, vai procurando indícios que a possam tirar da dúvida. Mas tudo é dúbio como convém.

Tal como na nossa vida, tudo é adaptável à realidade/teoria que queremos acolher... Nada é certo e tudo é possível.

A experiência profissional da autora, ex analista da CIA, explica o cenário e o à vontade com que construiu o cenário que envolve esta trama. As subtilezas de uma vida secreta, a compartição necessária da informação, a entrega ao trabalho e o binómio vida profissional vs vida pessoal, está tudo lá.

Estou curioso por ver como o filme (da Universal Pictures) vai abordar esta história, como Charlize Theron (a protagonista e a realizadora) se vai sair e de que forma vai conseguir colocar a tensão ao rubro que a história exige. 

Se pretende umas boas horas de leitura este é o livro que procura. Boas leituras.




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O Pântano dos Sacrifícios de Susanne Jansson

«Altamente disputado e considerado O Livro da Feira do Livro de Londres de 2017, O Pântano dos Sacrifícios já foi vendido para 26 países, incluindo EUA e Reino Unido.

Traduzido do original sueco por João Reis, esta história lembra os cenários da série de culto Twin Peaks e traz à luz do dia superstições e oferendas humanas preservadas em pântanos. Um livro de ficção que bebe inspiração em factos bem reais.»
Em tempos, realizavam-se oferendas humanas em pântanos.

Agora, há pessoas a desaparecer…

Crê-se que antigamente os pântanos eram usados como locais onde se realizavam sacrifícios humanos. Por serem pobres em oxigénio, estes terrenos atrasavam o processo de decomposição dos corpos, levando à sua preservação. Há por isso quem acredite que as almas lá enterradas não conseguem encontrar descanso, atraindo até si novas vítimas.

Nathalie Nordström é uma jovem bióloga que se desloca até a um pântano no norte da Suécia para realizar uma experiência de campo. Nathalie cresceu naquela zona, mas partiu quando uma terrível tragédia se abateu sobre a sua família.

Numa noite de tempestade, um mau pressentimento leva-a até ao pântano. Lá encontra um homem inconsciente, prestes a afundar-se. A polícia começa a investigar o caso e acaba por encontrar cadáveres ali enterrados.

Estará o pântano a reclamar mais sacrifícios, como alguns habitantes locais acreditam?


Susanne Jansson nasceu em 1972 em Åmål, na Suécia. Mais tarde mudou-se para Gotemburgo, para trabalhar em publicidade, e depois para Nova Iorque, onde estudou fotografia.

Depois de regressar à Suécia, trabalhou como fotógrafa freelance enquanto estudava jornalismo, e nos últimos 20 anos tem combinado o seu trabalho de fotógrafa com o de jornalista, tendo-se especializado em reportagens e histórias ligadas às áreas da cultura, cinema, teatro e literatura. Também escreveu contos policiais para revistas.

O Pântano dos Sacrifícios é o seu primeiro romance e um verdadeiro êxito internacional, tendo os seus direitos sido vendidos para 26 países.

Susanne Jansson vive com a família perto de Gotemburgo.
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Zack de Markus Lutteman e Mons Kallentoft

«Este grande sucesso explica-se, em parte, pelo ritmo desenfreado que mantém o leitor sob tensão permanente. A estrutura de Zack é baseada numa sucessão de cenas parecidas com o que poderíamos assistir num filme ou numa série. Da mesma forma, viramos as páginas num frenesim imparável.»

A nova e emocionante série do conceituado autor é já um sucesso internacional - Alemanha,França, Japão e Estados Unidos da América. Um novo personagem, Zack Herry, um jovem detective com uma carreira meteórica na Polícia de Estocolmo. 
Mas à noite frequenta discotecas menos aconselháveis onde se diverte e consome cocaína com pessoas que, na verdade, deveria prender. Ao mesmo tempo que é investigado pelo departamento de Assuntos Internos, ele e a sua colega Deniz tentam descobrir os responsáveis pelos violentos homicídios ocorridos recentemente na zona de Södermalm.
Cinco tailandesas foram barbaramente assassinadas. Será que estão perante um louco misógino e racista ou uma organização internacional de tráfico humano? Uma coisa é certa: se não encontrarem rapidamente o assassino, haverá mais mortes…


 
Terá Mons Kallentoft nascido para escrever? Sim, talvez, porque, considerando as suas origens, a literatura não era o seu caminho mais óbvio.

Kallentoft nasceu numa pequena cidade de província numa família da classe operária onde os livros eram um fenómeno raro. Passou a infância e os primeiros anos da adolescência a jogar futebol e hóquei no gelo, até que uma grave lesão desportiva o manteve durante um longo tempo imobilizado. Foi então que, aos 14 anos, descobriu a literatura: Kafka, Hemingway e George Orwell abriram-lhe as portas de mundo completamente novo.
O caminho para o seu percurso de escritor passou pela publicidade, o jornalismo e os bairros mais sombrios de Madrid.

O seu livro de estreia, Pesetas , recebeu o prémio da Associação Sueca de Escritores para um primeiro livro.

Depois de dois outros romances e de um livro sobre viagens e comida, Mons Kallentoft escolheu dar o seu toque pessoal ao clássico romance policial sueco. O sucesso foi imediato.

O primeiro livro da série protagonizada por Malin Fros recebeu os elogios unânimes e conquistou os primeiros lugares das tabelas de vendas.


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Opinião: Sangue na Neve de Jo Nesbo



 



Olav é um assassino contratado, mas tem uma vida solitária e tranquila. Quando o que se faz na vida é matar o próximo, não é fácil fazer amigos, mas sem ninguém a quem se afeiçoar ou prestar contas, os dias também decorrem sem problemas. Só que o quotidiano de Olav complica-se ao conhecer a mulher dos seus sonhos.

Apaixonar-se por alguém já é por si só uma situação desafiante, mas há duas outras particularidades que fazem desta mulher um vendaval na sua rotina: é casada com o seu chefe. E este acaba de o contratar para a matar. Como é que Olav irá gerir a situação? Será que vai conseguir enganar um dos mais temíveis criminosos do país?

Este livro, anterior à série Harry Hole, tem já todos os ingredientes que fazem com que Jo Nesbø seja um dos autores nórdicos de policiais mais bem-sucedidos em todo o mundo.
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Para se ser assassino tem que ter algo de ... diferente... Não é uma opção é mais uma predisposição natural ou … necessidade. 

Desde logo é uma viagem solitária onde a lealdade só existe nos livros. 

Olav é diferente! Oláv é consciente de que na vida nada se deve ter como certo. Mas como todos nós tem as suas fragilidades, uma delas é a poderá ser a sua "humanidade"!




Adorei este livro.


Começo por reconhecer que gosto muito dos livros de Jo Nesbo. 

Não é por acaso que a sua reputação e a sua qualidade são internacionalmente reconhecidas e é tido com uma referência neste género literário.


Neste livro, inicia-se uma série chamada "#Blood on Snow", anterior à de “#Harry Hole”, que saí do registo que interiorizei para o autor! 

Mas deixo-vos descobrir as diferenças, não quero alterar a vossa percepção da leitura deste livro.


É um livro de leitura fluída, a que me obriguei a ler pausadamente (apesar de ser muito difícil o meu intento). 

É como quando temos o último quadrado de chocolate, quando queremos que aquele prazer perdure e apenas damos diminutas dentadas para que as nossas glândulas gustativas possam deliciar e esse momento se estenda o máximo possível. A velha máxima que as coisas boas vêm sempre em quantidades pequenas …


É um livro que mantém em alta a boa disposição do princípio ao fim, em que de uma forma leve e descontraída nos conduz por um enredo de aparente simplicidade.



O que gostei mais para além do bom humor? Foi o “retrogosto” - sabor que se prolonga na boca após acabar de beber/comer - que ficou após acabar o livro. 


O que me levou a pensar e por consequência a ficar no livro depois de terminar a leitura! O que me levou a construir uma (ou várias) história(s) nova(s) baseadas no que li.
Gostei do desfecho!


Fluído, Intenso e com um delicioso retrogosto.

Recomendo

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