Título: Cartas de Casanova – Lisboa 1757
Autor: António Mega Ferreira
Págs: 208
Editora:
Sextante Editora
« Novo livro do escritor dá voz ao aventureiro italiano aquando da sua
passagem por Lisboa depois do Grande Terramoto»
O Livro
No verão de 1757, o aventureiro Giacomo
Casanova, que se evadira pouco antes da prisão dos Piombi, em Veneza,
desembarca em Lisboa. O espetáculo das ruínas provocadas pelo terramoto
ultrapassa tudo aquilo que ele podia imaginar.
Durante seis semanas, Casanova faz os possíveis
por entender os portugueses: como é possível que a vida dos habitantes da
cidade se tenha acomodado a uma tal desorganização? Conhece o comerciante
Ratton e o conde de S. Lourenço, o livreiro Reycend e o marquês de Alegrete, o
poeta Correia Garção e a condessa de Pombeiro. E até se encontra com o
misterioso marquês de X.
Chega finalmente à fala com Sebastião José de
Carvalho e Melo, ainda não Oeiras, ainda não Pombal, a quem tenta vender o
projeto de uma lotaria real. Exaspera-se e diverte-se, seduz e perde ao jogo, e
encontra tempo para escrever seis cartas a cinco personagens importantes da sua
vida. «Rien ne pourra faire que je ne me sois amusé» é a divisa que o guia.
Mesmo em Lisboa.
Mesmo depois do Grande Terramoto
O autor:
António Mega Ferreira escritor, gestor e
jornalista, nasceu em Lisboa, em 1949. Foi jornalista no Expresso, RTP2, O
Jornal e JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias. Fundou as revistas Ler e
Oceanos. Chefiou a candidatura de Lisboa à Expo’98 e foi comissário executivo
da exposição mundial.
Foi presidente da Parque Expo, do Oceanário de
Lisboa e da Atlântico, Pavilhão Multiusos. De 2006 a 2012, foi presidente da
Fundação Centro Cultural de Belém. Tem cerca de três dezenas de títulos
publicados, entre ficção, poesia, ensaio e crónica.
Em 2002, recebeu o Grande Prémio Camilo
Castelo Branco pela recolha de contos A expressão dos afectos. Traduziu livros
de Annie Kriegel, Mishima, Cendrars, Stendhal, Unamuno e Perec. Na Sextante
Editora publicou A blusa romena, Lisboa Song, Roma – Exercícios de reconhecimento
e, mais recentemente, Macedo – Uma biografia da infâmia.