Numa floresta da Dinamarca, um guarda-florestal encontra o corpo de uma
mulher. Marcada por uma cicatriz no rosto, a sua identificação deveria
ser fácil, mas ninguém comunicou o seu desaparecimento e não existem
registos acerca desta mulher.
Passam-se quatro dias e a agente da polícia Louise Rick, chefe do Departamento de Pessoas Desaparecidas, continua sem qualquer pista. É então que decide publicar uma fotografia da misteriosa mulher. Os resultados não tardam. Agnete Eskildsen telefona para Louise afirmando reconhecer a mulher da fotografia, identificando-a como sendo Lisemette, uma das «raparigas esquecidas» de Eliselund, antiga instituição estatal para doentes mentais onde trabalhara anos antes.
Mas, quando Louise consulta os arquivos de Eliselund, descobre segredos terríveis, e a investigação ganha contornos perturbadores à medida que novos crimes são cometidos na mesma floresta.
Através de uma narrativa envolvente, vertiginosa e de forte impacto emocional, Sara Blædel não deixa o leitor descansar enquanto não chegar ao fim do livro.
Passam-se quatro dias e a agente da polícia Louise Rick, chefe do Departamento de Pessoas Desaparecidas, continua sem qualquer pista. É então que decide publicar uma fotografia da misteriosa mulher. Os resultados não tardam. Agnete Eskildsen telefona para Louise afirmando reconhecer a mulher da fotografia, identificando-a como sendo Lisemette, uma das «raparigas esquecidas» de Eliselund, antiga instituição estatal para doentes mentais onde trabalhara anos antes.
Mas, quando Louise consulta os arquivos de Eliselund, descobre segredos terríveis, e a investigação ganha contornos perturbadores à medida que novos crimes são cometidos na mesma floresta.
Através de uma narrativa envolvente, vertiginosa e de forte impacto emocional, Sara Blædel não deixa o leitor descansar enquanto não chegar ao fim do livro.
Este é, segundo a autora explicou, o primeiro (#1) livro da trilogia
da Unidade Especial de Busca. Apesar de já existirem outros livros envolvendo algumas
das personagens constatei que, para meu agrado, a autora soube apresentar
convenientemente o “backstory” e a contextualização das personagens.
Louise Rick é a nova
directora técnica da Agência Especial de Busca, um novo projecto que
arrojadamente abraçou e visa descobrir pessoas desaparecidas.
O primeiro caso é no
mínimo insólito!
É encontrado um corpo
de uma mulher na floresta, que segundo os registos morrera enquanto criança! Para
adensar o mistério … e se essa criança tivesse uma irmã gémea, também dada como
morta na mesma altura? O que teria, afinal, acontecido? Estaria a irmã viva?
Quem estará por trás destes desaparecimentos? Porquê?
Esta investigação
acaba por trazer à luz verdades obscuras... e pelo caminho vemos a própria Louise
debater-se com fantasmas do passado.
Desde cedo o livro "As raparigas Esquecidas"
apresenta-se como um livro de emoções fortes, para quem como eu, mergulha na
história e tenta desde logo imaginar as consequências do que é narrado na vida
real.
A história é rica em situações que semeiam a dúvida e que fazem
questionar as razões por trás de cada nova descoberta. São essas dúvidas que agarram
o leitor ao livro, que vão alimentando a sua curiosidade, envolvendo-o pouco a
pouco. Quando damos por isso estamos a devorar as últimas páginas.
Focando o abandono e rejeição a que estavam sujeitos os
doentes mentais, e as consequências desse fechar de olhos da sociedade, acaba
por ser transmitida uma mensagem forte de crítica social, item recorrente na
escrita nórdica.
O que mais me fascinou no livro foi a impetuosidade da
história. A dura realidade, tão bem desenhada, tão absurdamente cruel de algumas
pessoas que vivem sob o jugo de outrem.
Uma realidade que prolifera durante vários anos e que se enraíza
e sufoca quem a ela está sujeito.
A personagem de eleição: Louise Rick, 40 anos, trabalhou no
Departamento de Homicídios, é uma mulher determinada, com alguma resistência em
se comprometer afectivamente depois de uma má experiência da sua juventude. E é
esta resistência que a torna tão verosímil! O reconhecimento, a consciência, sem
grandes remorsos da sua falta de aptidão para relações do fórum afectivo.
A autora apostou no comprometimento de Louise, incrementando
a complexidade da personagem, ao lhe atribuir um passado relacionado com os
habitantes daquela povoação, o que se mostrou muito positivo na trama.
Uma série de argumentos que tornam esta a leitura perfeita
para uma qualquer esplanada neste Verão.
Tenho uma particular predilecção por livros (thrillers/policiais)
nórdicos, como tenho tipo oportunidade de mencionar ao longo dos meus textos, e
é com agrado que vejo esta aposta da TopSeller.
Recomendado.