Opinião: Convergente


  

A sociedade de fações em que Tris Prior acreditava está destruída – dilacerada por atos de violência e lutas
de poder, e marcada para sempre pela perda e pela traição.

Assim, quando lhe é oferecida a oportunidade de explorar o mundo para além dos limites que conhece, Tris aceita o desafio. Talvez ela e Tobias possam encontrar, do outro lado da barreira, uma vida mais simples, livre de mentiras complicadas, lealdades confusas e memórias dolorosas.

Mas a nova realidade de Tris é ainda mais assustadora do que a que deixou para trás. As descobertas recentes revelam-se vazias de sentido, e a angústia que geram altera as vontades daqueles que mais ama. Uma vez mais, Tris tem de lutar para compreender as complexidades da natureza humana ao mesmo tempo que enfrenta escolhas impossíveis de coragem, lealdade, sacrifício e amor.

Convergente encerra de forma poderosa a série que cativou milhões de leitores, revelando os segredos do universo Divergente.


 




A aventura chegou ao fim. Convergente é o último de uma trilogia que arrastou multidões de fãs, e cujo primeiro livro, "Divergente", foi transformado em filme estará mesmo a estrear-se no nosso pais.

A trilogia é composta por "Divergente", "Insurgente" e "Convergente", e são publicados no nosso país pela Porto Editora.

O livro é-nos oferecido numa partilha de perspectivas, na partilha de Tris e Tobias, que se intercalam dando-nos uma visão mais abrangente e mais completa. Uma forma ousada pensando num público-alvo juvenil (e adulto ;) ) que trás mais substância e percepção ao leitor. «Primeiro estranha-se e depois entranha-se.»

A mudança que se deu neste livro, a meu ver, alterou os preceitos que vinham a ser explorados ao longo dos primeiros dois livros. Foi um acto corajoso, ousado e com um resultado muito positivo. Para mim o melhor dos três livros. E os outros dois já eram muito bons.

O cenário deste livro expandiu-se, tornou-se maior.
A autora apostou num caminho autónomo, ousado, que embora coerente com o que vinha a ser utilizado ... corta as amarras da pretensa linha principal do enredo.

Quanto às personagens não nos podemos esquecer que se tratam de jovens, e o seu comportamento foi tido em conta como tal, de uma forma inteligente respeitando a linha que vinha a ser seguida. Tris e Tobias destacam-se e apaixonam os leitores.

Evan Daugherty, "argumentista", que fez a adaptação para cinema do livro primeiro livro: Divergente, diz numa entrevista que escolheu esta trilogia por ter ficado apaixonado pela personagem de Tris, pelo seu potencial... após ter lido e analisado várias trilogias.

Neste livro é retirado o véu e são respondidas muitas das questões que vinham crescendo no leitor enquadrado toda a história. Começamos por ter um contextualização de toda a história que o desfecho de livro anterior "Insurgente" nos deixou provocadoramente...

Saindo da redoma de vidro em que as personagens estavam confinadas nos outros livros, começamos a analisar a história de uma outra perspectiva mais global. 

Preparem-se para emoções fortes e sentimentos contraditórios ... Este livro não vai deixar ninguém indiferente. Estão preparados?

Gostei, recomendo e aguardo ansiosamente os próximos trabalhos de Veronica Roth.



Opinião dos livros anteriores: 
Opinião: Divergente 
Opinião: Insurgente

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