Opinião: A Primeira Regra dos Feiticeiros de Terry Goodkind




 
Richard Cypher é um jovem guia em Hartland, à procura de respostas para o assassinato brutal do pai. Na floresta onde se refugia, encontra uma mulher misteriosa, Kahlan Amnell, que precisa da sua ajuda para fugir aos sequazes do temível Darken Rahl, governante de D’Hara, praticante da mais temível magia negra e um homem ávido por vingança.

Num golpe de verdadeira magia, Richard passa a deter nas suas mãos o destino de três nações e, sobretudo, da própria humanidade. O seu mundo, as suas crenças e a sua própria essência serão abalados e testados, à medida que Richard lida com amigos e inimigos, com a crueldade extrema e a compaixão dedicada, experimentando a paixão, o amor e a raiva, e o seu impacto na missão que lhe é imposta: ser aquele que procura a verdade.

 





Após a morte de seu pai, Richard é um jovem inconformado que reprime a fúria que sente e quer descobrir a todo o custo a identidade do assassino. A jovem Kahlan entra na sua vida, e o que aparenta ser uma jovem em apuros pode ser algo bem mais complexo e perigoso.


Darken Rahl é um tirano, está sedento de vingança, é um homem violento e aterrador, e procura tal como Richard o responsável pela morte do seu pai. 


É sem dúvida um excelente livro do fantástico que vem marcar 2014. Um livro cheio de magia, profecias e seres mágicos e interessantes que denotam o dom criativo do autor. Entre outros seres que povoam esta história encontram-se os Gar, as moscas de sangue, as sombras. feiticeiros, magas, sugadores, confessoras e seekers, entre outros.


O enredo é aliciante e contagiante.


O escritor tem uma escrita clara e acessível, apesar do novo mundo, de novos conceitos, novas culturas e da multiplicidade de seres criados, em momento algum me senti perdido, a fluidez e clareza da escrita fazem a ponte (segura e confortável) do leitor para este mundo.


O livro tem detalhes que lhe dão corpo e o tornam mais consistente e apelativo, são esses elementos a sensualidade, os rasgos de humor e o detalhe em algumas cenas violentas.

Kahlan é uma jovem forte, determinada. Caberá a ela fazer de guia a Richard e ao leitor para contextualizar e conhecer este fantástico mundo.

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