O Anjo Negro



 

«A tua alegria está em arrasar coisas… O que te alegra a alma é destruição e desolação.»

Thomas Cale anda a fugir da verdade. Desde que descobriu que o seu brutal treino militar tinha um objetivo – destruir o maior erro de Deus, a própria Humanidade – Cale é perseguido pelo mesmo homem que fez dele o Anjo da Morte: o papa Redentor Bosco.


Cale é um paradoxo: arrogante e inocente, generoso e desapiedado, temido e venerado por aqueles que o criaram, ele já deu inúmeras provas do seu enorme poder.


Mas agora Thomas Cale está fraco. A sua alma está a morrer. Enquanto as convulsões lhe percorrem o corpo, sabe que o julgamento final não esperará por um rapaz doente. À medida que o Dia do Juízo se aproxima, a vingança de Cale leva-o ao coração das trevas – o Santuário – onde confrontará a pessoa que mais odeia no mundo. Por fim, Cale terá de admitir que é a encarnação da Ira de Deus e decidir se se erguerá contra o Santuário dos Redentores ou se usará as suas capacidades únicas para destruir todas as coisas.
O destino da Humanidade depende da decisão de Cale.


 


Escritor e argumentista britânico, Paul Hoffman colaborou durante algum tempo com o organismo responsável pela classificação de filmes no Reino Unido. Escreveu o argumento de três filmes, em coautoria, e trabalhou, entre outros, com Francis Ford Coppola.

O seu primeiro romance, The Wisdom of Crocodiles, deu origem a um filme protagonizado por Jude Law e Timothy Spall. Seguiu-se The Golden Age of Censorship, uma comédia negra publicada em 2007. Com O Anjo Negro conclui-se a trilogia iniciada com O Braço Esquerdo de Deus e As Quatro Últimas Coisas

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