«Millás fabrica uma crua fábula moral sobre a indolência do poder e a sua
inoperância. O seu protagonista é um empregado que deixou de o ser devido a um despedimento ardiloso.» El Mundo
inoperância. O seu protagonista é um empregado que deixou de o ser devido a um despedimento ardiloso.» El Mundo
A pressão social e económica a que estamos sujeitos, devido à crise, acaba por nos transformar, quer queiramos ou não, em pessoas como o Damián, o protagonista, que são arrastadas para depressões profundas e outras que se colocam em situações de risco.
Damián sente-se confuso desde que perdeu o emprego. Um dia comete um pequeno furto numa feira de antiquários e esconde-se dentro de um armário.
Antes que consiga sair, o armário é vendido e enviado para o quarto de Lucía e Fede, onde Damián acaba instalado, como se fosse parte do móvel.
A habilidade com que leva a bom porto, uma premissa impossível, mas plausível, ainda que inverosímil, confere a este romance uma tensão extraordinária.
Assim do seu esconderijo, Damián observa a família. Consegue aproximar-se do coração de Lucía, dos seus temores e sonhos e, ao fazêlo, sente-se por fim respeitado e apurará do que é capaz para se sentir vivo.
Damián sente-se confuso desde que perdeu o emprego. Um dia comete um pequeno furto numa feira de antiquários e esconde-se dentro de um armário.
Antes que consiga sair, o armário é vendido e enviado para o quarto de Lucía e Fede, onde Damián acaba instalado, como se fosse parte do móvel.
A habilidade com que leva a bom porto, uma premissa impossível, mas plausível, ainda que inverosímil, confere a este romance uma tensão extraordinária.
Assim do seu esconderijo, Damián observa a família. Consegue aproximar-se do coração de Lucía, dos seus temores e sonhos e, ao fazêlo, sente-se por fim respeitado e apurará do que é capaz para se sentir vivo.
Juan José Millás, nasceu em Valência, em 11946. É autor de inúmeras obras, vencedor de vários prémios onde se destacam (Prémio Planeta 2007 e Prémio Nacional de Narrativa 2008), pela sua obra O Mundo que o consagraram como um dos grandes escritores da actualidade Também se dedica ao jornalismo onde é cronista regular do diário El País, a sua prosa jornalística, várias vezes premiada, gerou tantos leitores fiéis, tal como nas suas obras literárias.
Numa escrita psicanalítica e profunda, mas igualmente vívida na criação de ambientes, o autor criou uma obra ímpar traduzida em 23 línguas
Numa escrita psicanalítica e profunda, mas igualmente vívida na criação de ambientes, o autor criou uma obra ímpar traduzida em 23 línguas