Dois inadaptados. Um amor extraordinário.
Eleanor... é uma miúda nova na escola, vinda de outra cidade. A sua vida familiar é um caos; sendo roliça e ruiva, e com a sua forma estranha de vestir, atrai a atenção de todos em seu redor, nem sempre pelos melhores motivos.
Park... é um rapaz meio coreano. Não é propriamente popular, mas vestido de negro e sempre isolado nos seus fones e livros, conseguiu tornar-se invisível. Tudo começa a mudar quando Park aceita que Eleanor se sente ao seu lado no autocarro da escola.
A princípio nem sequer se falam, mas pouco a pouco nasce uma genuína relação de amizade e cumplicidade que mudará as suas vidas. E contra o mundo, o amor aparece. Porque o amor é um superpoder.
Eleanor... é uma miúda nova na escola, vinda de outra cidade. A sua vida familiar é um caos; sendo roliça e ruiva, e com a sua forma estranha de vestir, atrai a atenção de todos em seu redor, nem sempre pelos melhores motivos.
Park... é um rapaz meio coreano. Não é propriamente popular, mas vestido de negro e sempre isolado nos seus fones e livros, conseguiu tornar-se invisível. Tudo começa a mudar quando Park aceita que Eleanor se sente ao seu lado no autocarro da escola.
A princípio nem sequer se falam, mas pouco a pouco nasce uma genuína relação de amizade e cumplicidade que mudará as suas vidas. E contra o mundo, o amor aparece. Porque o amor é um superpoder.
Comecei este livro algo relutante, ... o que diferencia este romance de outro
qualquer é a alma nele contida, é a força de um amor inocente e puro que luta
contra as adversidades. Que apela aos amores da adolescência, que lhes pinta a
intensidade e intempestividade, a atracção e a atenção, o receio e o anseio.
Que os envolve com a urgência do momento e os coloca no centro do mundo, os
torna o centro do seu mundo.
Gostei muito deste livro, foi para mim uma
porta aberta para os encantos da adolescência. Para rever a intensidade com que
mergulhávamos e vivíamos os nossos problemas. Para a sensibilidade, tão à flor
da pele, que nos atentava a cada esquina. Para a fome da descoberta, para a sobre
dimensão que os sentimentos ganhavam nas nossas prioridades. Uma das mais belas
fases da vida.
Quanto à forma, o livro alterna entre a
perspectiva de Eleanor e a de Park, complementando-se e dando uma visão mais
clara da relação de ambos.
A escrita da autora é fluida, clara, próxima e
envolvente.
Ambas as personagens revelam características
impares, de um detalhe primoroso, perfeitamente adequados para a história
narrada.
Simples e delicioso, é para mim um livro que
não me cansarei de recomendar.