Ethel - Amanhã em Lisboa de Cesário Borga



Uma história de amor entre uma jovem judia em fuga e um traficante de volfrâmio, passado durante a II Guerra Mundial entre a famosa estação de comboios de Canfranc e Lisboa. 
Tomar o comboio para Lisboa é visto por Ethel, 18 anos, holandesa, judia de ascendência portuguesa em fuga desde Paris, como um perigoso e arriscado passo para um amanhã cintilante de liberdade e para uma existência feliz ao lado da paixão de uma vida: Edgar. 
Mas em Lisboa, os alemães e os negociantes de volfrâmio adstritos às forças do regime fazem-nos regressar à condição de fugitivos. Uma história de ajuste de contas com o passado.


 
Os anos como correspondente da RTP em Espanha (1998-2005) permitiram a Cesário Borga (Torres Novas, 1944) uma relação muito pessoal com os grandes momentos da história recente daquele país, entre os quais a guerra civil, uma ferida que continua aberta, tal como as ondas de choque desse acontecimento com Portugal.

O fascínio pelas histórias dentro da História resulta da eterna obsessão de um repórter com mais de 40 anos de actividade, desde os tempos da Flama no final dos anos 60, às passagens por A Capital (1970), Diário de Lisboa (1972), O Jornal (1980), à televisão (1974-2010), onde a pesquisa, a acção, a modelação das imagens e dos sons estiveram sempre dirigidas para a produção de notícias e reportagens.

Pelo mesmo diapasão se orientaram outras aventuras: a participação como guionista na longa-metragem Solo de Violino, de Monique Rutler (1990), a co-autoria do livro O Movimento dos Capitães e o 25 de Abril (1974 e 2001) e a participação em trabalhos de investigação sociológica, no ISCTE, sobre o perfil dos jornalistas portugueses.

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