Opinião: A Primeira Regra dos Feiticeiros – Parte II de Terry Goodkind


 
Esta é a primeira regra dos feiticeiros: as pessoas são estúpidas e acreditam no que querem acreditar.

Richard e Kahlan têm uma missão: encontrar as caixas de Orden e frustrar os planos de Darken Rahl, cuja sede de vingança tem conduzido os seus mundos ao infortúnio e ao mais profundo dos abismos: se o malévolo governante conseguir o que deseja, a vida, tal como é conhecida, extinguir-se-á.

Mas o caminho que conduz à verdade, pavimentado com alianças inesperadas, segredos indescritíveis, traição e dor, não é certamente fácil… Em tempos sombrios, o seeker e a Madre Confessora serão obrigados a lutar contra os seus próprios sentimentos, contra aquilo que julgam conhecer e contra a sua própria natureza por forma a garantirem o futuro da humanidade.

 




A viagem continua, Richard (o Seeker), Kahlan (a confessora) e Zedd (o feiticeiro de primeira ordem) têm que frustar as intenções de Darken Rahl deter o poder pleno, mas os obstáculos e as adversidades são muitos, e as probabilidades estão contra eles.

Quanto a este livro, é uma obra fantástica do fantástico, obviamente tem que ser visto tendo em conta o livro anterior, mas juntos, têm a capacidade de envolver o leitor, e o transportar para este mundo criado por Terry Gookind.

Os feitiços de encantamentos e novas personagens surgem naturalmente na história e cativam o leitor.

Uma das novas personagens que mais me impressionou foi a Denna, uma Mord-sith, mulheres que utilizam um instrumento chamado agiel, que provoca dor insuportável às suas vítimas.

O que as descreve são um gosto doentio pela dor que podem infligir e a necessidade de deter o poder absoluto sobre as suas vítimas. Tirando prazer, muitas vezes, de práticas masoquistas com as sua vitimas.

Neste livro a fasquia elevou-se, tal como a violência e a sensualidade.

Preparem-se para novas descobertas, pequenas surpresas, grades revés...

No enredo, foram muito bem conseguidos os momentos de tensão e clímax, Richard além de ser o Seeker, é também um "outsider", e nesta condição é utilizado para mostrar ao leitor todas as peculiaridades da terra central, e ao mesmo tempo partilhar a descoberta da Terra Central com o leitor, aumentando a proximidade entre a obra e quem lê.

Esta é uma série que gostava de ler até ao fim, a criatividade do autor promete largas horas de leitura aprazível e viciante.


Imprescindível numa biblioteca do fantástico.

Livros anteriores:

Opinião: A Primeira Regra dos Feiticeiros de Terry Goodkind (primeira parte)  aqui

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One Response to Opinião: A Primeira Regra dos Feiticeiros – Parte II de Terry Goodkind

  1. Não fazia ideia que havia um livro que tinha originado a série Legend of the Seeker

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